Time-line inicial

INFOGRAFIA PRÉ-HISTÓRICA – As raízes da infografia têm sua origem na pré história. Os primeiros mapas foram criados milênios antes da escrita. Os mapas mais antigos foram encontrados na cidade de Çatal Hüyük, na Turquia, e datam de cerca de 6200 a.C., estando pintados numa parede. As pinturas rupestres, dentro da literatura infográfica, simbolizam os primeiros indícios da comunicação visual como um todo.

Em 1436, Johannes Gutemberg inventa a imprensa.

Entre 1510 e 1513, Leonardo da Vinci estudou fetos, de que resultaram obras que podem ser consideradas como infografias de grande complexidade.

Em 1626, Christoph Scheiner Ursina sive Sol, contendo uma variedade de gráficos para mostrar sua pesquisa astronômica sobre o Sol. Ele usou uma série de imagens para explicar a rotação do sol no tempo (por manchas solares).

Em 1786, William Playfair publicou o primeiro gráfico em seu livro The Commercial and Political Atlas. Esse livro é repleto de gráficos estatísticos que representam a economia no século VVIII na Inglaterra usando gráficos de barra.

INFOGRAFIA MODERNA – A primeira metade do século 19 foi responsável por uma explosão no crescimento de gráficos estatísticos e mapeamentos temáticos, graças as inovações obtidas no século anterior. Todas as formas de gráficos estatísticos conhecidos hoje foram desenvolvidos nessa época.

Em 1861, Charles Joseph Minard criou um infográfico sobre a marcha de Napoleão sobre Moscou. Um exemplo pioneiro de como muita informação pode ser sintetizada para se tornar mais inteligível.

A partir de 1875, o emprego de técnicas de gravura em pedra (litogravura) e metal e, posteriormente, na composição tipográfica, trouxe uma crescente facilidade para a utilização de desenhos e fotografias nos jornais.

INFOGRAFIA ANALÓGICA – Aconteceram poucas evoluções gráficas e o entusiasmo do século passado foi suplantado pelo crescimento da quantificação e modelos formais. A partir da década de 1920 surgiram tecnologias que permitiram o envio de imagens via cabo ou antenas.

Em 1931, Harry Beck projetou o mapa de metrô de Londres. Antes desse infográfico, várias linhas de metrô eram representadas geograficamente. Beck percebeu que a localização geográfica era informação supérflua para os usuários de metrô. Eles queriam saber apenas a ordem e relação das estações entre si, para decidir onde mudar de estação.

A partir da década decada de 60, satélites encurtavam as distâncias, permitindo com isso que fatos ocorridos no mesmo dia em locais distantes pudessem ser informados.

INFOGRAFIA DIGITAL – O desenvolvimento de softwares e sistemas de computador altamente interativos foram a alavanca de tudo. Os novos paradigmas de manipulação de dados, a invenção de técnicas gráficas e os métodos de visualização multidimensional deixam suas marcas.

A partir dos anos 80, os infográficos foram influenciados pela digitalização de dados. É a data da consolidação da infografia mundial, difundida pelo jornal americano USA Today, onde houve o destaque da imagem gráfica enquanto discurso jornalístico

Em 1991, com o início da Guerra do Golfo, a infografia teve sua importância ou visibilidade aumentada. Isso aconteceu devido a escassez de fotografias, o que demandava uma expressão gráfica mais contundente. O advento da interface gráfica a partir da chegada dos Macintosh e Windows 95 catapultou as possibilidades visuais no jornalismo.

1999 – Os jornais El País e El Mundo se tornam referências internacionais, com infográficos interativou ou animados.

Em 11 de setembro de 2001, data dos atentados ao WTC, ocorre o boom das infografias na Web. A primeira infografia interativa do El Mundo já estava no ar ao meio-dia, algumas horas após o atentado. Já se dispunha de um ambiente favorável: a informatização das redações, conexão banda larga, desenvolvimento do aplicativo Flash para que as imagens simulassem um cenário de hiperrealidades.

Em 2007, ocorre o marco teórico para que o panorama da infografia em base de dados fosse desenhado. Durante a premiação do Malofiej – o Oscar mundial da categoria, o The New York Times ganhou a medalha de ouro com o gráfico Sector Snapshot: Retailing. Tratava de um infográfico na qual as bases de dados se sobressaiam dentro daquela estrutura infográfica com atualização contínua.

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Uma resposta to “Time-line inicial”

  1. Prof. Marcius Says:

    Oi Turma.

    Vejo que vocês estão fazendo as pesquisas e desenvolvendo os conteúdos, mas me preocupa pois até agora vocês não publicaram nenhum esboço de fluxograma para poder dar início aos storyboards para a apresentação no próximo sábado.

    Gostaria de saber se vocês estão precisando de uma luz para traduzir e adaptar este conteúdo a uma estrutura multimídia e estruturar o fluxograma.

    Aguardo contato de vocês.

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